mas nós dançamos no silêncio

choramos no carnaval

não vemos graça nas gracinhas da tv

morremos de rir no horário eleitoral

quarta-feira, 23 de março de 2011

Amor à minha maneira.

O amor não pede para que você mude. O amor não quer mudanças, não precisa de provas, não exige respostas. O amor sequer faz perguntas. Apenas existe, doa, ensina.

O amor não é uma máscara, um jogo ou uma oportunidade. Ou você ama, ou ama. Não existe meio amor.

Amor não precisa de reciprocidade. Amor não diminui, mas cresce, eleva-se, às vezes até brinca... Mas sempre, sempre te faz sorrir.

O amor não machuca, não fere, não desestabiliza, não impõe limites, não prende e não vive em gaiola alguma. Não se faz prisioneiro porque é solto, é livre. É a paz de um pôr do sol.

Não é ciumento nem possessivo, não fala alto, não calunia e não te faz chorar.

O amor verdadeiro é suave como o canto dos anjos. Não tem pressa, não faz planos, não toma nada para si.

O amor é belo e esquisito, eu diria que é raro. E raras são as pessoas que conseguem reconhecê-lo.

Amor não é paixão, não é necessidade. E quando ele chega você sente, você sabe, porque ele aquece, ele derruba estruturas com a suavidade de uma brisa.

O amor é harmonia. É a doçura de um olhar, a calma de um sorriso, a paz de um abraço.

O amor apenas é.


But of all these friends and lovers,
There is no one compares with you. (Beatles)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cai a noite e caem as máscaras. Cai tudo aquilo que o dia escondeu. A primeira estrela no céu como o primeiro pensamento que, durante o dia, ficou afogado nos livros de matemática.

A noite surge depressa para que a pressa acabe, para que o coração amoleça, para acordar todo poeta que dormia.

Como pode a noite me lembrar você?

Olha aquilo lá no céu, não sei se é um cometa ou um meteoro. Você saberia me dizer.

-Ei garota, você não estudou astronomia?

-Não! Fiquei pensando em você! (O tempo todo)